Profª. Paola La Guardia Zorzin

outubro 20, 2009

Quarta aula da Parte II (MACROECONOMIA)

Filed under: Uncategorized — Daniel Rocha @ 6:59 pm

Prova: dia 29/10

Matéria: Unidade III do plano de ensino – Contas Nacionais

  • MANKIW, caps. 22, 23, 24.
  • KRUGMAN & WELLS, cap.24 (exceto pp. 497 a 499)
  • Artigo: “A Estabilidade Inaceitável: Desigualdade e Pobreza no Brasil”

Ricardo Paes de Barros, Ricardo Henriques e Rosane Mendonça

Quarta aula – Parte II – Macroeconomia

Índices de preços e nível de preço

O índice de preços ao consumidor (IPC)

O objetivo do índice de preço é resumir, em um só número, o nível de preços. Mas como fazer isso se há uma variedade de bens e serviços em uma economia? Para explicar isso, vejamos um exemplo.

Ex: Há uma geada na Flórida, que destrua a maior parte da colheita de frutas cítricas. Em conseqüência, o preço da laranja sobe de $0,2 cada para $0,4 cada, o preço das toranjas aumenta de $0,6 para $ 1,00 cada, e o preço do limão aumenta de $ 0,25 para $0,45 cada. Qual foi o aumento de preço dos cítricos?

– Podemos dar, separadamente, o aumento de cada uma dessas frutas (mas isso não seria um índice de preços geral). Não é prático. A idéia é achar um ÚNICO NÚMERO que representa o aumento de preço das TRÊS FRUTAS. Seria uma medida do aumento de preços MÉDIO.

– Uma forma de encontrar o índice de preços, muito usada pelos economistas, é perguntar quanto mais ou quanto menos um consumidor típico terá que gastar para comprar seu pacote de consumo prévio ( cesta de mercado), a cesta típica de bens e serviços comprados antes da mudança de preços. O número que nos informa isso é chamado de índice de preços ao consumidor (IPC) e é calculado assim:

IPC em um dado ano = Custo da cesta de mercado em um dado ano x 100

.                                            Custo da cesta de mercado no ano-base

– Vamos supor que a cesta de bem de um consumidor típico, antes de ocorrer a geada, era de 200 laranjas, 50 toranjas e 100 limões. Utilizando essa cesta de mercado, quanto diríamos que o preço médio dos cítricos aumentou??

Resolução:

Custo da cesta de mercado antes do aumento de preços:

(200 x $ 0,2) + (50 x $ 0,6) + (100 x $ 0,25) = $95.000

Custo da cesta de mercado depois do aumento de preços:

(200 x $ 0,4) + (50 x $ 1,00) + (100 x $ 0,45) = $175.000

Como 175/95 = 1,84,  o IPC depois da geada é 184,2.Isso significa que a cesta pós-geada custa 1,84 vezes o custo da cesta pré-geada, ou seja o aumento do preço médio dos cítricos foi de 84,2%.

Índice de preços ao consumidor (IPC) = Medida do custo geral dos bens e serviços comprados por um consumidor típico.

Índice de preços ao produtor= medida do custo de uma cesta de bens e serviços comprados pelas empresas.

A taxa de inflação

Uma vez tendo calculado o índice de preços ao consumidor, é possível calcular a taxa de inflação:

Taxa de inflação no ano 2 = (IPC no ano 2 – IPC no ano 1) x 100

.                                                         IPC no ano 1

Taxa de inflação = variação percentual do índice de preços em relação a um período anterior.

Problemas no cálculo do custo de vida

1)     Tendência à substituição: Os consumidores reagem aos aumentos de preços diferenciados comprando menos aqueles produtos cujos preços tiveram maior crescimento e comprando mais dos produtos cujos preços aumentaram menos ou até caíram. Como a cesta de bens utilizada para o cálculo do IPC permanece fixa, o índice medirá um aumento do custo de vida maior do que o que os consumidores de fato experimentam.

2)     Introdução de novos bens: Quando um novo bem chega ao mercado, os consumidores podem escolher entre uma maior variedade de produtos. Mais uma vez, como a cesta de bens para o cálculo do IPC está fixada, ela não inclui os novos bens, e isso é mais um problema que pode provocar superestimação do índice.

3)     Mudança de qualidade nãoquantificada: O que se tenta calcular é o preço de uma cesta de qualidade constante. Portanto, por exemplo, se de um ano para outro houver uma queda geral na qualidade de todos os produtos, o índice de preços deveria aumentar para refletir essa queda na qualidade, pois é como se os produtos tivessem ficado mais caros.  Por esse motivo, quando a qualidade de algum produto se altera, ajusta-se o seu preço para tentar captar essa mudança. Porém, as mudanças na qualidade são um problema, porque a medição da qualidade é difícil.

Como conseqüência desses problemas, muitos estudos concluem que o índice de preços ao consumidor superestima o índice de inflação em algo entre 0,5 a 2% ao ano (Mankiw, pp.519).

O deflator do PIB e o índice de preços ao consumidor

Economistas e formuladores de políticas públicas monitoram tanto o deflator do PIB quanto o índice de preços ao consumidor para conhecer o ritmo de crescimento dos preços. Vamos recordar:

– O deflator do PIB vai refletir a relação entre o nível de preços corrente e o nível de preços do ano-base, pois ele mostra a relação entre o PIB nominal (produção corrente avaliada a preços correntes) e o PIB real (produção corrente avaliada a preços do ano-base).

– A segunda diferença é que o índice de preços ao consumidor compara o preço de uma cesta fixa de bens e serviços ao preço da mesma cesta no ano-base. Já o deflator do PIB compara o preço dos bens e serviços produzidos correntemente com os preços dos mesmos bens e serviços no ano-base.

Pergunta: Explique sucintamente o que é que o índice de preços ao consumidor tenta medir e como é construído.

Descontando os efeitos da inflação das variáveis econômicas

Cifras monetárias em épocas diferentes

Conhecendo a inflação, podemos comparar quantidades monetárias de períodos diferentes.

Ex: o salário de Babe Ruth, que era de 80 mil dólares em 1931, era alto ou baixo comparado aos salários dos jogadores da atualidade? Deve-se inflacionar o salário dele, de forma a conservar o mesmo poder de compra que seu salário tinha em 1931:

Salário em dólares de 1999 = salário em dólares de 1931 x nível de preços em 1995 =

nível de preços em 1931

= 80.000 x (166/15,2) = 873.684,00

Isso é pouco atualmente, pois Sammy Sosa, um jogador famoso da atualidade, superastro do beisebol, ganhou 10 milhões de dólares em 1999.

E o presidente Hoover?? Era de 75 mil dólares em 1931. Se esse valor for inflacionado da mesma forma, será encontrado 819.079, em dólares de 1995.  Assim, verifica-se que ele recebia bem acima do que Clinton recebeu ( 200.000 dólares).

Indexação

Indexação: correção automática, determinada por lei ou contrato, de uma quantia pela inflação.

Trata-se de um reajuste pelo custo de vida. Ex: salários e benefícios previdenciários geralmente são indexados. As faixas do imposto de renda federal também devem ser indexadas.

Exercícios para serem entregues:

Mankiw: pp. 527 e 528

Questões para revisão: 1 e  2

Problemas e aplicações: 3, 4, 5, 10 e 11

KRUGMAN & WELLS:

P. 504 – Teste seu entendimento: 1 e 2

p. 507 – Problemas: 11

outubro 11, 2009

Texto para a próxima aula (15/10): “A estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza no Brasil”

Filed under: Uncategorized — Daniel Rocha @ 8:56 pm

Pessoal,

Dêem uma lida nesse texto para quinta-feira que vem, pois vamos conversar um pouquinho sobre ele na sala e vai ser matéria de prova.  Talvez vocês tenham alguma dificuldade no entendimento de alguns gráficos, detalhes mais técnicos, mas não se preocupem nem se prendam a isso. O importante é entenderem as idéias principais do texto, ou seja, as conclusões que os autores vão tirando de cada análise. Já que estamos falando de PIB, achei esse texto bacana pra nos contextualizar com a situação do país, em especial com a forma como a renda está distribuída no Brasil.

O texto pode ser acessado neste endereço: http://www.pm.al.gov.br/bpa/publicacoes/desigualdade_brasil.pdf

Um abraço e até lá…

Paola.

outubro 8, 2009

Segunda aula da Parte II (MACROECONOMIA)

Filed under: Uncategorized — Daniel Rocha @ 6:05 pm

Aula 2 – MENSURANDO A PRODUÇÃO

Revisando aula passada: Defina PIB nominal e PIB real. Qual deles é melhor indicador de bem-estar econômico? Por quê?

Por que os formuladores de políticas públicas devem estar atentos ao PIB?

Qual a maior contribuição para o PIB – a produção de um quilo de hambúrguer ou a produção de um quilo de caviar? Por quê?

O objetivo dessa aula é debater sobre as três diferentes formas de se estimar o PIB de um país.

1) Uma maneira é calculá-lo diretamente: pesquisar as firmas e descobrir o valor de sua produção de bens e serviços finais. Ou seja, é necessários excluir os bens intermediários. Por quê? Porque seu valor já está embutido nos valores dos bens finais. Uma forma de evitar a dupla contagem de bens que são usados na produção de outros bens é incluir no PIB apenas o valor agregado por cada produtor.  O valor agregado por cada produtor é o valor do produto que ele fabrica menos os custos dos insumos utilizados (bens intermediários).

2) Já que o PIB corresponde ao valor de toda a produção de bens e serviços da economia, outra forma de estimar o PIB é calculando o valor do fluxo de fundos recebidos pelas firmas pelas vendas no mercado de bens e serviços. Esse valor corresponde ao gasto agregado em bens e serviços finais produzidos internamente. Ele é composto pelos gastos dos consumidores

( famílias comprando bens e serviços), gastos de investimento ( firmas comprando máquinas, estruturas e gerando estoques e  famílias comprando novas moradias), compras governamentais de bens e serviços e exportações menos importações. Chega-se, assim, à seguinte identidade, que mostra os componentes do PIB:

Y = C + I + G + EL

Sendo que Y é o PIB, C é o consumo, I é o investimento, G são as aquisições do governo e EL são as exportações líquidas.

No site do IBGE (www.ibge.gov.br) encontramos a estimativa do PIB brasileiro em 2008, de acordo com essa ótica:

PIB e seus componentes – Brasil – 2006

Discriminação

Total (em milhões de reais)

Participação (%)

PIB

2 369 797

100

Consumo

1428906

60

Investimento

397 340

17

Aquisições do governo

474 773

20

Exportações líquidas

68778

3

Pergunta: Liste os quatro componentes da despesa. Qual é o maior?

Para fazer no caderno: Liste os componentes do PIB. Dê um exemplo de cada um.

3) A terceira forma de calcular o PIB é estimar o fluxo das firmas para os mercados de fatores, ou seja, o somatório de salários, lucros, juros e aluguéis, que corresponde à renda disponível da economia.

  • Ver o fluxo circular expandido da economia da página 487 do livro de Krugman & Wells, capítulo 24.
  • Ver a figura 24-2 (Calculando o PIB), na p. 489 do mesmo livro.

Vamos deixar claro o que entra e o que não entra no PIB???

Incluído: Bens e serviços internamente produzidos, inclusive bens de capital, novas construções de edifícios e mudanças nos estoques.

Não incluído: Bens intermediários e insumos; bens usados; ativos financeiros como ações e bônus; bens e serviços produzidos no exterior e bens e serviços do mercado informal.

Obs: 1)Não entra no PIB, portanto, os itens produzidos e consumidos no lar. Por isso, se alguém se casa com seu empregado doméstico ou cortador de grama, há queda no PIB. Paradoxal, não?

2) Entra no cálculo do PIB o valor do aluguel de todos os imóveis, mesmo os que estão sendo utilizados pelo proprietário.

O que é PNB?? Qual a diferença entre PNB e PIB??

É muito importante saber o que é o Produto Nacional Bruto e sua distinção do PIB. Veja bem, vimos que o PIB corresponde ao valor total de todos os bens produzidos dentro de um país, mas a renda total gerada dessa produção não necessariamente vai para as mãos de cidadãos do país. Por ex, se houver uma empresa estrangeira no país, ela remeterá seus lucros para o exterior. O PIB não considera essa remessa, pois o PIB só mede qual é a renda total gerada e não considera pra onde ela vai ser enviada. O PIB também não mede a renda recebida do exterior pelos cidadãos do país.

Com o cálculo do PNB, procura-se medir qual a renda total (remuneração total dos fatores) que será recebida pelos residentes permanentes de uma nação. Portanto, o PNB exclui as rendas que são recebidas por estrangeiros, estando esses dentro ou fora do país, e inclui as rendas recebidas por cidadãos, mesmo que esses se encontrem fora do país.

Nos países desenvolvidos, o PIB geralmente é menor que o PNB. Isso significa que o nível total da atividade econômica desenvolvida nesses países é menor que a renda total de seus cidadãos. Por que? Por que muitos de seus cidadãos auferem lucros de produções ou serviços realizados em outros países.

Já no Brasil, por exemplo, o PIB é maior que o PNB (por quê será que só ouvimos falar em PIB?). O que explica isso é o fato de uma grande quantidade de lucros ser remetida para o exterior, ou seja, grande parte da renda que é fruto da produção realizada no interior do país vai para as mãos de estrangeiros.

Bibliografia: Mankiw, cap.22, pp.499 e 500 e Krugman & Wells, cap. 24, pp. 485 a 494

Atividades:

1) Leiam: Mankiw, cap.22, pp.499 e 500 (LEITURA OBRIGATÓRIA)

Krugman & Wells, cap. 24, pp. 485 a 494 (LEITURA COMPLEMENTAR)

2) Resolvam os seguintes exercícios:

Mankiw: pp. 510 e 511 – Problemas e aplicações

Exercícios: 1, 2, 4, 5, 10 e 11.

Pessoal, tirei as questões do livro do Krugman & Wells, ok??  Um abraço e até quinta!!!

Esses exercícios serão discutidos em sala e entregues no dia 15/10. NÃO SERÃO ACEITOS EXERCÍCIOS APÓS ESSA DATA.

outubro 7, 2009

Primeira aula da Parte II (MACROECONOMIA)

Filed under: Uncategorized — Daniel Rocha @ 12:33 pm

PARTE II – MACROECONOMIA

Aula 1

Objetivos e indicadores macroeconômicos

Os principais objetivos da política macroeconômica

Tratar da saúde da economia; procurar crescimento elevado e sustentável; baixo desemprego e baixa taxa de inflação.

Para tanto, usam-se medidas quantitativas de desempenho. Uma das mais importantes é o PIB, do qual trataremos nesta aula e na próxima.

PIB: Medição do produto e do crescimento

O objetivo do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) é identificar o total de bens e serviços gerados na economia.

Porém, como somar os milhões de coisa produzidas e serviços? Como somar, por exemplo, bananas com maças e com cortes de cabelo??? A forma de resolver isso é somar o valor monetário dos bens e serviços finais produzidos.

Produto Interno Bruto = Valor monetário total de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras nacionais durante dado período (em geral, um ano).

Ou seja, o PIB é igual ao preço vezes a quantidade de cada produto final produzido em determinada região.

Podemos dizer também que o PIB nos dá a despesa total com bens e serviços produzidos na economia, que é igual à renda da economia. Pq? Simplesmente pelo fato de que toda transação tem duas partes: um comprador, que é responsável pela despesa, e um vendedor, que vai receber a renda, sendo que a renda corresponde ao mesmo valor da receita. Isso também pode ser visto no fluxograma simplificado da economia, que se encontra na página 495 do livro do Mankiw. Lá é possível ver que PIB= Receita = Renda = Despesa.

PIB nominal e PIB real

Quando o PIB nominal muda de um ano para outro, pode estar mudando por duas razoes distintas: aumento na quantidade produzida dos bens e serviços ou aumento nos preços desses bens e serviços. Assim, se os preços dos produtos variam de um ano para outro, o PIB precisa ser corrigido para mostrar como a produção realmente está se alterando, ou seja, para retirar o efeito da variação nos preços. Por isso, é necessário calcular o PIB real ao invés do PIB nominal.

O PIB nominal é simplesmente o cálculo “normal” do PIB, ou seja, o valor de mercado do ano corrente vezes a quantidade de produtos finais também do ano corrente. Já para o cálculo do PIB real, ao invés de se utilizar os preços do ano corrente, usa-se os preços do ano-base, sendo que qualquer ano pode ser escolhido para ser o ano-base, e a quantidade de produtos do ano considerado. Ou seja, quando se calcula o PIB real, os preços estão fixos, apenas as quantidades estão variando ano a ano. Assim, o PIB real que verdadeiramente nos informa a mudança no bem-estar econômico da população.

PIB nominal = PIB não-corrigido (calculado na tabela)

PIB real= PIB corrigido. Nos fala quanto mudou, de fato, a produção entre os dois anos.

Dizemos que o PIB real é o PIB nominal “deflacionado”, ou seja, o PIB sem o efeito da inflação. Tendo-se o PIB nominal e o real para determinado ano, é possível calcular o deflator do PIB da seguinte forma:

Deflator do PIB = (PIB nominal/PIB real) x 100

PIB per capita

Uma observação importante é de que para considerar o PIB como indicador do nível de bem-estar econômico de um país, é necessário considerar também o seu tamanho populacional, já que, por exemplo, a renda precisa crescer mais do que a população para que o nível de vida médio aumente. Por esse motivo, é necessário o cálculo do produto per capita, que é o PIB dividido pela quantidade populacional.

Bibliografia: MANKIW, capítulo 22

Atividades

1) Leiam o capítulo 22 do Mankiw, com exceção das pp. 499 e 50 (LEITURA OBRIGATÓRIA)

2) Resolvam os seguintes exercícios, que serão discutidos em sala na próxima aula.

1 – Quais são os três principais objetivos da política macroeconômica?

2 – Explique por que a renda de uma economia deve ser igual à despesa desta economia.

3- O que contribui mais para o PIB – a produção de um carro econômico ou a produção de um carro de luxo? Por quê?

4- Um agricultor vende trigo ao padeiro por $ 2. O padeiro usa o trigo para fabricar pão que vede por $ 3. Qual é a contribuição destas transações para o PIB?

5 – Muitos anos atrás Paula gastou $ 500 para formar sua coleção de discos. Hoje ela vendeu os discos em um bazar por $ 100. Como é que esta venda afeta o PIB corrente?

6- Por que os economistas utilizam o PIB real no lugar do PIB nominal para avaliar o bem estar econômico?

7- Por que é desejável que o país tenha um PIB elevado? Dê um exemplo de algo que provoque um aumento do PIB e que, ainda assim, seja indesejável.

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